quarta-feira, 27 de maio de 2015

O mundo que se rege pela futilidade

Estou revoltado! Hoje soube de algo que me enfureceu e que me levou às estribeiras de chamar fútil à sociedade, mais uma vez. Aliás, chamo, chamei e vou continuar a chamar.

Como sabem, há um suposto jantar ou baile ou lá o que é de finalistas para todos os alunos do décimo segundo ano, e adivinhem só...temos de o pagar! Mas não é por causa disso que estou revoltado, porque isso é lógico: se somos nós que comemos, temos de ser nós a pagar.
Portanto, sobre o que venho aqui falar hoje é sobre a futilidade da organização do jantar AKA baile de finalistas. Pois enquanto esta futilidade durar, tanto na organização do jantar AKA baile, como na sociedade em que vivemos, o mundo vai ficar ainda pior do que está.
Então, eu na semana passado fui comprar a bendita roupa para o jantar AKA baile. Comprei uma roupa com que eu me iria sentir bem em vestir e me ia sentir à vontade. Mas vejam só: Há regras para o que temos de levar, ou seja, talvez tenha de ir comprar roupa nova e gastar mais dinheiro. Aliás, o problema não é esse, o problema é a horrorosa proeza que os organizadores têm: "Se não vais com a roupa que queremos não entras, nem tu nem os convidados que forem mal vestidos nem quem for mal vestido." Ou seja, todos temos de ir como eles querem por um simples desejo fútil e mesquinho. Sim, porque isso é simplesmente futilidade e a necessidade de se parecerem grandes e alguém na vida. Depois ainda me têm a grande "lata" de perguntar: "Então e se fosses para um casamento?". Eu para um casamento vou vestido com roupa na qual me sinto bem, não as que as pessoas querem! Desde quando é que estamos numa ditadura? Desde quando é que nós, pessoas, somos limitados a vestir tal coisa apenas para satisfazer prazeres fúteis de pessoas um tanto fúteis, ou menos que fazem para o parecer. E então e os convidados? Para não falar de que nem todos têm o corpo perfeito das meninas da organização. Sim, estou a falar no caso das raparigas, ou mulheres neste caso. Lá por as meninas e meninos, sei lá, da organização serem todos "jet set", passo a expressão, e os pais e convidados também o serem e terem um corpo dito perfeito, há pessoas que não se sentem bem com o corpo. Falo por convidados de outras pessoas, sei lá. Há pessoas, principalmente mulheres, que não têm todas trinta quilos e que não se sentem bem, e lá por colocarem nas alternativas para as mulheres macacão ou o raio que os parta não quer dizer que as pessoas se sintam bem a usar isso. 

Está bem que é um, supostamente, jantar de gala onde todos devem ir "pipis" e sei lá mais o quê. Mas estamos num país livre, num mundo parcialmente livre, onde nos podemos expressar e sermos o que quisermos. E não é agora, num jantarzeco que, para aquelas pessoas que pensam que a vida é uma história de ficção e vai ser a "Melhor noite da minha vida! [Gritos histéricos depois]", vamos deixar de ser livres. AHHHH! E ainda por cima dizem que não devolvem o dinheiro! Resumidamente: Coisas que sejam fúteis, mesquinhas e hipócritas não dão comigo, definitivamente.

E que me venham mandar bocas por causa deste post, ai deles e delas! Se não gostam de ouvir as verdades, neste caso ler, não vão aguentar uma vida inteira. 

Fica dito. 
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domingo, 24 de maio de 2015

Blimunda

Decidi fazer uma nova TAG, que não é bem uma TAG, mas mesmo assim é uma.
Então, passando a explicar esta semi-TAG: Vou escrevendo, sempre que tiver alguma coisa para escrever, posts com títulos de personagens femininas que eu goste pela ordem do alfabeto - sim, porque se for de personagens masculinas não tinha para o alfabeto todo, e mesmo assim para as femininas vamos lá ver.
O tema de cada Personagem não é nada, apenas é o título, depois escrevo sobre o que quiser, desde que tenha algo a ver com a personagem: no caso da Arya foi estar revoltado (visto que ela é uma revoltada, mas mesmo assim a minha favorita), agora no caso da Blimunda é a música.

Há duas coisas que não me podem faltar enquanto estou a estudar - sim, estava a estudar e parei para escrever este texto, apeteceu - um copo com água, e música.

A água é porque fico cheio de sede enquanto estudo, não se porquê mas devo ser idiota.

A música é porque é essencial para eu prestar atenção aos estudos, porque sem música distraio-me com qualquer coisa ao meu redor, seja uma conversa, um carro a passar na rua, ou o barulho dos vizinhos de cima (mas a estes já estou habituado porque é o prato do dia! Sapatos de salto alto, bater bifes, coisas a cair. E é porque já têm certa idade.). Normalmente ouço a MegaHits, apesar de quando a música não me agrada mudo para a RFM ou até para o Youtube.

E a vocês, o que é que não vos pode faltar enquanto estudam?


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sábado, 23 de maio de 2015

Universo Marvel Cinematográfico - O Incrível Hulk & Homem de Ferro 2

Há muito tempo que não progredia nesta TAG! E então, resolvi ver dois filmes de uma vez!


O Incrível Hulk
(5 estrelas de 10)

Esperava mais deste filme. Esperava ficar a gostar do Hulk, mais...mas não. Odiei este Hulk - que apesar de ser o mesmo Hulk dos Vingadores (apesar do ator mudar) foi diferente para mim. Não, não é por causa do ator. Cheguei em algumas partes do filme a fechar os olhos com sono, mas vi-o antes de ver o Homem de Ferro 2 e neste último não me veio sono nenhum. 5 estrelas em 10.



Homem de Ferro 2
(8 estrelas de 10)


Amei o filme, ao contrário do Incrível Hulk. Não lhe dei 9 ou 10 estrelas porque também não é fantástico. Mas só o facto de estar relativamente melhor que o primeiro - relativamente aqui significa muito melhor - fez com que eu o adorasse. No primeiro filme não consegui gostar do Tony Stark, neste filme comecei a gostar razoavelmente dele. E o que me fez amar ainda mais este filme foi a Natasha Ramanoff AKA Black Widow! [Tive de pensar um bocadinho para não escrever Window, porque acontece-me sempre.] O aparecimento da War Machine neste filme também foi bom, gosto mais do desing dela do que do design do Homem de Ferro. 8 estrelas em 10.


Acho que vou ver agora o Thor, estou decididamente com vontade.
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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Arya

Não me perguntem porque coloquei este título, apenas gosto da personagem. Mas sobre o que venho falar aqui?, não é nada de interessante. Apenas preciso de escrever...estou, muito, mas mesmo muito deprimido - não sei a razão, deu-me - e já devo ter enfardado uns 20 quilos de comida.

Dizem que "Depois da tempestade vem a bonança", acho que para mim é o contrário. A não ser que amanhã me corra muito bem o Teste Intermédio de Matemática A.

Ontem fui até Mafra, depois conto-vos tudo.
Depois, hoje, o dia não me está a correr bem.
Eu preciso de estudar mas não tenho vontade. Tenho, mas quero escrever.
Infelizmente já não tenho a certeza se sei a matéria toda ou não.
O que foi um dia bom, até então - refiro-me a hoje - tornou-se num mau em poucos segundos.
Ter aquele sentimento de fracasso é horrível.
E depois ainda me sinto pior porque eu já era um fracasso.
Bastou cinco minutos para este dia se tornar horrível!
Este texto está a ficar sem nexo...não posso voltar a escrever estando neste estado.
Ideias, falta-me ideias...
Raiva é, sem dúvida alguma, o sentimento que me domina neste momento.
As pessoas, a maioria, são horríveis em termos de ser - as que eu conheço.
Oh...vou deixar de escrever esta coisa sem nexo!

E depois na rádio aparecem músicas ainda mais deprimentes para deprimir ainda mais a minha depressão!
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terça-feira, 12 de maio de 2015

Bibliotecárias carrancudas

Hoje, como sempre, não tive aulas de tarde, portanto decidi ir à Biblioteca Municipal da cidade procurar pelo livro da Jéssica Athayde que preciso para o trabalho AKA quase tese de psicologia. Entrei na biblioteca e disse "Boa Tarde", as duas recepcionistas nem olharam nem falaram, só o guarda da biblioteca é que teve a decência de abanar a cabeça. Subi as benditas escadas, que são pelo menos uns cinco laços de escadas para chegar realmente à biblioteca, e fui para a biblioteca. Entrei na zona dos livros para requisitar e a não bendita bibliotecária estava, nada mais nada menos, do que ao telemóvel a falar sobre sabe-se lá o quê, mas não devia ser nada importante porque estava a rir-se. Cheguei-me ao pé dela para lhe perguntar se havia o livro que procurava e a mulher ficou a olhara para mim com a cara de "O que é que queres miúdo?" e continuou a falar ao telemóvel como se nada fosse. Então, eu com o meu bom feitio, ou não, disse "Boa Tarde!, necessito de um livro que não sei o título." e a mulher perguntou-me o nome do título! Vejam bem o que ela presta atenção aos clientes(?)!  Depois de lhe dar o nome da autora, ela disse-me que não havia o livro que eu queria e disse imediatamente "Adeus!" sem nem ao menos usar regras de boa conduta e dizer, "Desculpe, mas não há o livro". E continuou a falar ao telemóvel como se nada fosse.

Estou revoltado! No verão havia uma bibliotecária mais simpática, que demonstrava gosto por ali estar, por estar numa biblioteca, uma bibliotecária que lia livros, não a bibliotecária que estava ali por estar, e que estava a falar ao telemóvel!

Por acaso, hoje passei a tarde em bibliotecas, porque dali fui para a biblioteca da escola e meti-me a ler Caim de José Saramago, já que me tinha esquecido de levar qualquer livro dos que estou a ler. Gostei dos dois primeiros capítulos do livro. Agora sempre que lá foi vou lendo capítulo a capítulo, pode ser que no fim do ano já tenha acabado de o ler.
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sábado, 9 de maio de 2015

"You know nothing" about life #1

Ultimamente tenho pensado bastante numa pessoa. Pessoa essa que era importante para mim antes e eu devido à minha inocência não fazia ideia. Confesso que antes me lembrava dela bastante mas agora sinto falta dela. Ir a casa dela, não a ver, não lhe tocar, não ouvir a sua voz é, sem dúvida alguma, difícil. E agora passado muito tempo é que sinto a sua falta. Queria poder vê-la mais uma vez, falar com ela, contar-lhe as novidades, ajudá-la a fazer algo simples, sentar-me à lareira com ela. 




Tenho a certeza apenas de uma coisa: arrependo-me agora de não ter aproveitado quando a tinha. Agora...é tarde de mais, para mim e para ela.



"You know nothing" about life, or death.
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quarta-feira, 6 de maio de 2015

"Eu sou capaz." uma frase que muitos dizem.

Aquele rapazinho com doze, treze, catorze, quinze anos que não faz nada da vida, tem por mania dizer: "Eu sou capaz". Quando no fim não é capaz de fazer a maioria das coisas porque ainda é muito novo, porque ainda é rapaz. Tenho a consciência disso ao fim de três anos passados. Sei que antes de entrar nos últimos três anos da escola eu não estudava. Ninguém estudava. Decorava-se coisas, percebia-se algumas, outras sem querer estudava-se. Algumas coisas ficavam na memória, outras eram esquecidas.

Hoje, com mais três anos do que há três anos atrás, sinto que mudei - de muitas formas. Mas principalmente hoje, ao fim de três anos, sei que estudo. Estudo porque preciso, porque necessito, apesar de antes.

Hoje, perdi a vontade de estudar porque estava só a errar exercícios. Se me perguntarem se vou estudar mais tarde, eu respondo: Sim, talvez amanhã. Depois penso: Mas preciso de estudar hoje, porque amanhã tenho de estudar mais...a isso sim, posso dizer: "Eu sou capaz". Sou capaz de estudar para tentar garantir o meu futuro - apesar de que não é apenas isso que me o vai garantir.

Se eu fosse esse rapazinho outra vez, eu diria: "Eu irei ser capaz, apesar de ainda não o ser.". Aliás, hoje digo-o com todas as palavras: "Eu irei ser capaz, apesar de ainda não o ser.".
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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Livros do Mês - Maio

Olá! Desculpem a ausência mas não tenho tido muito para postar ultimamente.
Este mês que passou foi mau, em termos de leituras, foi mau em muitos outros aspectos. Digamos que numa escala de 0/10 foi 5 bom.

Li apenas um livro completo, um está quase a terminar mais não estou com vontade por não me estar a despertar grande interesse e ainda tenho outro deixado do mês passado porque também não tenho vontade de o ler.

Li o livro Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro. Dei três estrelas. Não foi nada de mais.
Estou a terminar o livro Os Dissabores do Verdadeiro Polícia, que está a ser deveras aborrecido.
E ainda tenho A Cidade Perdida para terminar.

Comprei um livro, pelo Circulo de Leitores, que foi A Ridícula Ideia de Não Voltar a Ver-te. Que nome...é mais fácil dizer do que escrevê-lo. Estou curioso pelo livro, bastante até.



Este mês, Maio, planeio acabar de ler Os Dissabores do Verdadeiro Polícia. E...se me der vontade vou acabar de ler A Cidade Perdida. Não gosto de ter livros a meio de ler. Talvez, depois, entre numa leitura mais soft e leia algum YA, talvez aquele a que me propus no mês passado.
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